A propósito do Pentecostes que vivenciamos na espiritualidade da liturgia, temos como base o texto em que relata o início “prático” da Igreja de Jesus Cristo. Esse início é marcado por uma ação fantástica e impressionante do Espírito Santo, 50 dias depois, talvez alguns apóstolos já descrentes do que realmente poderia acontecer de suas vidas vivem uma experiência maravilhosa do Espírito Santos de Deus.
À partir daí a força e a unção do Espírito impulsiona os apóstolos e os discípulos a iniciar a Igreja de Jesus de Cristo. Começa então uma grande jornada até chegar aos dias atuais, e só chega porque é sustentada por esse mesmo Espírito. Mas infelizmente algumas pessoas vivem uma Igreja que muitas vezes parecem não ter espírito nenhum e vivem uma igreja de “paredes”.
Esse falso conceito de Igreja vai contra a tudo aquilo que Jesus ordenou aos discípulos. Enquanto Jesus nos envia para evangelizar o mundo, nós no acomodamos dentro das paredes da Igreja e esperamos sentados a salvação. O Pentecoste precisa acontecer novamente em muitas comunidade católicas que vivem uma fé de inércia. E o pior, tem gente que acha que isso é Igreja. E toda vez que aparece um abençoado, seja ele um leigo ou padre, que quer fazer algo novo, diferente, criativo, renovador, vem então uns e outros e criticam dizendo: “Isso é um absurdo, não se fazem mais igrejas de antigamente”.
Bem, eu já ouvi gente dizendo isso pra mim e fiquei desanimado, triste, mas compreendi uma vez que na verdade o que precisamos entender é que os tempos mudam, as coisas mudam, as pessoas mudam, o meio em que as pessoas vivem mudam, o jeito delas se relacionarem com esse meio muda, ou seja, tudo muda! Então porque algumas pessoas dentro da Igreja relutam em renovar o jeito de SER Igreja?
Vejam! O próprio papa Bento XVI, que para muitos é conservador, dava sinais de um homem visionário e preocupado com a ação na Igreja no mundo moderno. Ele se preocupa com a forma que a Igreja se relaciona com o povo, um exemplo é o catecismo para jovens YOUCAT que foi lançado em 2011. Construído por jovens, esse catecismo é a forma mais eficaz da Igreja estar em sintonia, na forma de comunicar com o jovem. Ou seja, a Igreja tem a preocupação de se renovar, de se atualizar, mas tem outros “chefes” de Igreja que acham isso um absurdo.
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