Por qual motivo temos dificuldades de pedir perdão?
Em muitas situações de desentendimento e desconfiança nos relacionamentos humanos, bem como nas separações, brigas no trabalho e nos ambientes sociais, é importante reconhecermos uma de nossas grandes falhas: a falta de um pedido de perdão. Não reconhecermos nossos erros é um grande obstáculo na qualidade do convívio.
Por qual motivo temos essa dificuldades? Um deles é admitir a “perda da nossa dignidade”, ter de passar por cima do nosso orgulho, sentirmo-nos ameaçados ao expormos nossos pontos fracos, ou que, ao pedirmos desculpas, o outro “nos 'passe na cara' ou use isto como uma vingança”, ou ainda que “seja lembrado pelos erros ou punido por ser honesto”. (Powell, J. 1985). Acho que, muitas vezes, você já viveu isto, não é mesmo?O perdão começa sempre em nosso coração. Passa depois pela nossa inteligência. É uma decisão! Depois de concebido no coração e gestado no pensamento, ele [perdão] ganha vida por uma decisão irreversível e explícita. Enquanto não perdoamos, perpetuamos a falsa ideia de que a vingança e o ódio podem ser remédios para curar nossa dor, a vingança parece ser mais justa do que o perdão. Mas é só na hora. A longo prazo suas consequências serão terríveis e cruéis.
O perdão afeta o presente e o futuro, mas não pode mexer no passado. Não adianta nada querer sonhar com o passado melhor ou diferente. O passado foi o que foi. Não há o que fazer para mudá-lo. Podemos e devemos assimilá-lo e aprender o que ele tem a nos ensinar. Mais do que isso é impossível.
Cristo não retomava o passado porque sabia que a única coisa que podemos fazer em relação ao passado é enxergá-lo de um jeito novo e aprender com o que ele tem a nos ensinar. Mas isso se faz vivendo intensamente o presente e projetando o futuro. Jesus foi o grande mestre do perdão. Ele nos mostra que o perdão não acontece de uma hora para outra e nem pode ser uma tentativa de abafar ou simplesmente ignorar essa dor. O perdão é um processo profundo, repetido tantas vezes quantas forem necessárias no nosso íntimo. A pressa é inimiga do perdão!
O perdão nos ensina a nos relacionar, de modo maduro, com o passado. Não é um puro esquecimento dos fatos, nem sua condenação. Não é a colocação de panos quentes e muito menos a tentativa de amenizar os acontecimentos. Perdoar é ser realista o suficiente para começar a ver o passado com os olhos do presente, voltados para o futuro.
O perdão nos ensina a nos relacionar, de modo maduro, com o passado. Não é um puro esquecimento dos fatos, nem sua condenação. Não é a colocação de panos quentes e muito menos a tentativa de amenizar os acontecimentos. Perdoar é ser realista o suficiente para começar a ver o passado com os olhos do presente, voltados para o futuro.
Quem não perdoa não consegue se libertar das garras, interiores e exteriores, daquele que o machucou. Mesmo que seja necessário se afastar, temporária ou definitivamente, dessa pessoa, só podemos fazê-lo num clima de perdão.
Antes de colocar para fora do nosso coração alguém que nos machucou é preciso perdoá-lo. Sem perdão, essa pessoa vai permanecer ocupando um espaço precioso de nossa vida e continuará tendo um poder terrível sobre nós.
Em várias situações, sentimo-nos inferiores ao pedir desculpas; temos a necessidade de passar parte de nossa vida provando que somos sempre certos, que somos sempre capazes, que somos fortes e invencíveis. De alguma forma, esta necessidade vai sendo imposta a nós e pode ser uma grande armadilha em nossas vidas.
Sem perdão, o canal da graça está impedido. Ressentimentos, e muito mais ainda, rancores e ódios “entopem” o canal da graça.
“Um homem descia de Jerusalém a Jericó, caiu nas mãos de bandidos que, tendo-o despojado e coberto de pancadas, foram-se embora e o abandonaram quase morto. Aconteceu que um sacerdote descia por esse caminho; ele viu o homem e passou a boa distância. Do mesmo modo um levita chegou a esse lugar; viu o homem e passou a boa distância. Mas um samaritano que estava de viagem chegou perto do homem: ele o viu e tomou-se de compaixão. Aproximou-se, atou-lhe as feridas, derramando nelas azeite e vinho, montou-o sobre a sua própria montaria, conduziu-o a uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, tirando duas moedas de prata, deu-as ao hospedeiro e lhe disse: "Toma conta dele, e se gastares alguma coisa a mais, na minha volta to pagarei". "Qual dos três, a teu ver, mostrou-se próximo do homem que caíra nas mãos dos bandidos?" O legista respondeu: "Foi aquele que deu prova de bondade para com ele". Jesus lhe disse: "Vai e faze tu o mesmo" (Lc 10, 30-37).
Precisamos ser homens e mulheres semelhantes ao bom samaritano. Ele precisou renunciar a todos os seus projetos de seguir em frente e dar prioridade àquele que estava precisando de cuidados. Assim são os combatentes que o Senhor escolheu.
Ao aproximar-se daquele homem colocou primeiro o azeite em suas feridas para aliviar a dor. Logo depois colocou o vinho que era utilizado para limpeza de feridas.
Após fazer os curativos, o samaritano carregou aquele homem no colo e o pôs na sua montaria; e foi puxando o burrinho à procura de uma hospedaria... Depois dos primeiros cuidados, o samaritano não podia ficar por mais tempo, então entregou dois denários – era uma boa quantia em dinheiro para aquela época – nas mãos do hospedeiro, fazendo muitas recomendações para tratar do ferido da melhor maneira possível.
Não resta dúvida: o próprio Deus coloca em nosso caminho as pessoas que precisamos ajudar e perdoar. É necessário ter um coração misericordioso. É imprescindível que este coração transborde em atitudes concretas.
É certo: em nossa vida existem situações concretas nas quais precisamos usar de misericórdia. Por essa razão precisamos conservar um coração sensível. A vida moderna não pode nos arrastar. Não pode endurecer o nosso coração. O mundo não pode nos tornar insensíveis.
Nem o levita e nem o sacerdote foram sensíveis. Foi o samaritano quem agiu com misericórdia. Nada justifica termos um coração insensível. Precisamos de um coração misericordioso, que vibra, que sente e se compadece com o outro.
A vida nos transtornou de tal forma, que achamos natural acumular sentimentos negativos em nosso interior, e até nos achamos no direito de termos raiva da pessoa que errou conosco.
Somos egoístas. Por isso nos frustramos. Somos ressentidos e magoados por isso, ficamos tristes e conseqüentemente chegamos à depressão.
Comece agora: queira amar; decida ter paciência, ter mansidão; decida por se compadecer como aquele samaritano. O próprio Deus quer nos dar esta graça.
Quando começamos a amar, tudo se transforma. Não espere toda a sua vida mudar, para depois começar a amar. Ao contrário: comece amando e tudo vai se transformar em sua vida.
Peça ao Senhor a graça de amar:
“Senhor, eu quero amar. Eu me decido neste momento a amar, a perdoar as pessoas que me fazem sofrer e chorar. Dá-me a graça de amar, mesmo diante das minhas dificuldades e limitações. Mesmo não sentindo, eu quero amar com gestos concretos. Ensina-me Senhor, a amar como Jesus me ama. Ensina-me a perdoar como Jesus me perdoa. Eu quero amar, eu quero perdoar, dá-me a graça.”
Amém.
Em outras situações, posso usar o seguinte pensamento: "se não recebi as desculpas do outro" por que eu vou me sujeitar a pedir desculpas?”. Isto nada mais é do que um grande processo de imaturidade, ao deixarmos que os comportamentos da outra pessoa possam determinar os nossos comportamentos e atitudes. É como achar certo roubar, porque alguém já roubou, não foi descoberto e nunca foi punido.
Assim como no Pai-Nosso, a oração que Jesus nos ensinou, dar e receber o perdão deve acontecer de forma simultânea, por essa razão, não espere para pedir o perdão a alguém, não adie a visita de Deus em sua vida. O amor de Deus é para o momento do pecado, da tristeza e da miséria. Permita que Ele manifeste Seu maior poder, em sua vida, por intermédio do perdão.
Em várias situações, sentimo-nos inferiores ao pedir desculpas; temos a necessidade de passar parte de nossa vida provando que somos sempre certos, que somos sempre capazes, que somos fortes e invencíveis. De alguma forma, esta necessidade vai sendo imposta a nós e pode ser uma grande armadilha em nossas vidas.
Sem perdão, o canal da graça está impedido. Ressentimentos, e muito mais ainda, rancores e ódios “entopem” o canal da graça.
Ao longo da nossa vida vamos acumulando mágoas, ressentimentos; somos pessoas complicadas, nos ofendemos com facilidade e na mesma proporção magoamos e ferimos as pessoas... É preciso mudar o coração. É necessário ser misericordioso como o Pai é misericordioso.
Temos um Pai que é todo amor. Na qualidade de filhos, precisamos nos encher de misericórdia, piedade e compaixão para com o nosso próximo. É preciso agir como o bom samaritano:“Um homem descia de Jerusalém a Jericó, caiu nas mãos de bandidos que, tendo-o despojado e coberto de pancadas, foram-se embora e o abandonaram quase morto. Aconteceu que um sacerdote descia por esse caminho; ele viu o homem e passou a boa distância. Do mesmo modo um levita chegou a esse lugar; viu o homem e passou a boa distância. Mas um samaritano que estava de viagem chegou perto do homem: ele o viu e tomou-se de compaixão. Aproximou-se, atou-lhe as feridas, derramando nelas azeite e vinho, montou-o sobre a sua própria montaria, conduziu-o a uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, tirando duas moedas de prata, deu-as ao hospedeiro e lhe disse: "Toma conta dele, e se gastares alguma coisa a mais, na minha volta to pagarei". "Qual dos três, a teu ver, mostrou-se próximo do homem que caíra nas mãos dos bandidos?" O legista respondeu: "Foi aquele que deu prova de bondade para com ele". Jesus lhe disse: "Vai e faze tu o mesmo" (Lc 10, 30-37).
Precisamos ser homens e mulheres semelhantes ao bom samaritano. Ele precisou renunciar a todos os seus projetos de seguir em frente e dar prioridade àquele que estava precisando de cuidados. Assim são os combatentes que o Senhor escolheu.
Ao aproximar-se daquele homem colocou primeiro o azeite em suas feridas para aliviar a dor. Logo depois colocou o vinho que era utilizado para limpeza de feridas.
Após fazer os curativos, o samaritano carregou aquele homem no colo e o pôs na sua montaria; e foi puxando o burrinho à procura de uma hospedaria... Depois dos primeiros cuidados, o samaritano não podia ficar por mais tempo, então entregou dois denários – era uma boa quantia em dinheiro para aquela época – nas mãos do hospedeiro, fazendo muitas recomendações para tratar do ferido da melhor maneira possível.
Não resta dúvida: o próprio Deus coloca em nosso caminho as pessoas que precisamos ajudar e perdoar. É necessário ter um coração misericordioso. É imprescindível que este coração transborde em atitudes concretas.
É certo: em nossa vida existem situações concretas nas quais precisamos usar de misericórdia. Por essa razão precisamos conservar um coração sensível. A vida moderna não pode nos arrastar. Não pode endurecer o nosso coração. O mundo não pode nos tornar insensíveis.
Nem o levita e nem o sacerdote foram sensíveis. Foi o samaritano quem agiu com misericórdia. Nada justifica termos um coração insensível. Precisamos de um coração misericordioso, que vibra, que sente e se compadece com o outro.
A vida nos transtornou de tal forma, que achamos natural acumular sentimentos negativos em nosso interior, e até nos achamos no direito de termos raiva da pessoa que errou conosco.
Somos egoístas. Por isso nos frustramos. Somos ressentidos e magoados por isso, ficamos tristes e conseqüentemente chegamos à depressão.
Comece agora: queira amar; decida ter paciência, ter mansidão; decida por se compadecer como aquele samaritano. O próprio Deus quer nos dar esta graça.
Quando começamos a amar, tudo se transforma. Não espere toda a sua vida mudar, para depois começar a amar. Ao contrário: comece amando e tudo vai se transformar em sua vida.
Peça ao Senhor a graça de amar:
“Senhor, eu quero amar. Eu me decido neste momento a amar, a perdoar as pessoas que me fazem sofrer e chorar. Dá-me a graça de amar, mesmo diante das minhas dificuldades e limitações. Mesmo não sentindo, eu quero amar com gestos concretos. Ensina-me Senhor, a amar como Jesus me ama. Ensina-me a perdoar como Jesus me perdoa. Eu quero amar, eu quero perdoar, dá-me a graça.”
Amém.
Se Deus perdoou àqueles que mataram Seu Filho na cruz, quem somos nós para negarmos isso a alguém? Seja imagem e semelhança de Cristo, assim como o plano d'Ele para nós, tenha um coração bondoso, misericordioso e ame o próximo.
Se você quer perdoar, precisa sair da posição de acusador e passar a ser seu advogado. Você deve interceder por essa pessoa diante de Deus, assim como Jesus o fez na cruz. Mesmo estando diante dos Seus assassinos, Ele olhou aos céus e disse: “Pai, perdoai-os. Eles não sabem o que fazem”.
Isso pode gerar conflito dentro de nós, pois é muito mais fácil acusar o próximo, apontando-lhe o dedo, do que acolher o pecador e interceder por ele junto a Deus. Mas, o Senhor é muito maior que qualquer sentimento ruim que podemos nutrir. Por isso, se acreditamos n'Ele e seguimos Seus ensinamentos, nada pode nos impedir de amar.Assim como no Pai-Nosso, a oração que Jesus nos ensinou, dar e receber o perdão deve acontecer de forma simultânea, por essa razão, não espere para pedir o perdão a alguém, não adie a visita de Deus em sua vida. O amor de Deus é para o momento do pecado, da tristeza e da miséria. Permita que Ele manifeste Seu maior poder, em sua vida, por intermédio do perdão.
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