- “Coração Santo, Tu reinarás; O nosso encanto, sempre serás.”
O Apostolado da Oração é uma associação de fiéis que, por meio do oferecimento cotidiano de si mesmos, se unem ao Sacrifício Eucarístico, no qual se exerce continuamente a obra de nossa redenção; e assim, pela união vital com Cristo, da qual depende a fecundidade apostólica, colaboram na salvação do mundo.Para ser membro do Apostolado da Oração, a condição fundamental é o amor. Amor que é o próprio Espírito de Cristo atuando através de nós. Amor que leva a ser manso e humilde de coração e ter um coração simples e pequenino, como o das crianças. O amor não tem idade, a oração não tem idade.História do Apostolado da Oração:O Apostolado da Oração está intimamente ligado à Ordem dos Jesuítas. Começou em 1884 em um Colégio desta Ordem na França, onde estudantes de filosofia e teologia estavam ansiosos para fazer algum apostolado. Seu orientador lhes fez ver, que enquanto eram estudantes, não tinham condições para fazer pregação e outros trabalhos de apostolado direto. O que poderiam fazer era oferecer seus estudos, os sacrifícios voluntários e outros atos de piedade. Dois anos depois, este mesmo Padre orientador espiritual publicou um livro chamado O Apostolado da Oração. O livro e a devoção obtiveram a aprovação do Superior Geral da Ordem dos Jesuítas, e o próprio Papa Pio IX o aprovou em 1849. Um bom teólogo, Pe. Gautrelet, SJ, deu o embasamento teológico à devoção ao Sagrado Coração, bem como ao Apostolado da Oração e daí por diante a devoção se propagou rapidamente.Em 1861 começou a circular o Mensageiro do Coração de Jesus, como órgão oficial do Apostolado. Passou a ser publicado em várias línguas e a Associação recebeu estatutos próprios e aprovação oficial do Papa. A sede da Associação está em Roma e o Superior Geral dos Jesuítas é também o Superior Geral do Apostolado da Oração. Ele os dirige através de um Delegado e Secretário Geral. A idéia central, da qual nasceu o Apostolado é esta: Todos os batizados são chamados a cooperar na edificação do corpo da Igreja e da Comunidade de Fé. Nem todos o fazem da mesma maneira (Ef 4,16). Nem todos podem trabalhar diretamente como apóstolos e missionários. Mas todos podem e devem fazê-lo por meio da oração e sacrifício. São Paulo diz (Col 1,24) que o Cristão deve completar em sua pessoa o que falta à paixão de Cristo, em favor do corpo de Cristo, a Igreja. Assim, nossa vida torna-se um sacrifício, uma oblação, oferecida com Cristo em Cristo, para a Glória de Deus e salvação do próximo.O Apostolado da Oração no Brasil:O Apostolado da Oração começou no Brasil em Itu, São Paulo, em 1871, pelo Pe.Bartolomeu Tassei, SJ, considerado o fundador e propagador do AO no Brasil. Antes disto houve um pequeno centro isolado em Pernambuco, em 1867, mas que não teve projeção nacional.Em 1888 havia cerca de 300 Centros de AO pelo Brasil inteiro, com mais de 400.000 membros. Com a difusão do AO houve um despertar intenso para a Sagrada Eucaristia e a vida de fé. Atualmente, o Apostolado da Oração continua a crescer em fervor espiritual e apostólico, em todo o território nacional.Estrutura do Apostolado da Oração:Para maior eficácia no cumprimento de sua missão pastoral, o Apostolado da Oração tem uma estrutura própria e bem definida. Toda a espiritualidade dos membros do AO ficaria destituída de sentido caso seja individualizada, isto é, transformada em fé particular. A organização deve ser observada criteriosamente, caso contrário transformamo-nos num grupo orante sem objetivos, sem atuação nem participação na comunidade.Estrutura GeralDIRETOR GERAL MUNDIAL: é o Padre Geral da Companhia de Jesus.SECRETÁRIO NACIONAL: Nomeado pelo Diretor Geral Mundial, coordena e orienta o AO no território nacional.DIRETOR DIOCESANO: Nomeado pelo Bispo Diocesano - deve ser um sacerdote.DIRETORES LOCAIS: Na comunidade paroquial é o Pároco.CENTRO PAROQUIAL DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO:Formado de: DiretoriaCorpo de ZeladoresFamílias ZeladasEstrutura de um Centro Paroquial:As atribuições da Diretoria de um Centro do AO são as mesmas de Diretorias de qualquer outra organização:DIRETOR: Acompanha o grupo promovendo sua formação espiritual e apostólica bem como sua participação e entrosamento nas necessidades pastorais da Comunidade. Dirige as reuniões e celebrações.PRESIDENTE: Toma todas as providências para o grupo funcionar bem. Distribui as lideranças ou trabalhos, sempre atento às atividades próprias do grupo. Em união com o Pároco, e demais membros da Diretoria, planeja e organiza as Reuniões mensais, Retiros, Celebrações, etc. Geralmente a Presidente é uma Senhora eleita entre as Zeladoras.VICE-PRESIDENTE: Substitui o (a) Presidente em sua ausência procurando atuar sempre junto a ele(a)SECRETÁRIO (A) (1ª e 2ª): Responsável pelas anotações das principais idéias e avisos nas reuniões, que serão registradas em livro de atas. Responsável pelo registro de nomes e endereços dos Associados - Zeladores e Famílias Zeladas. Deverá também cuidar da correspondência do Centro.TESOUREIRO (A) (1ª e 2ª): Cuida da parte financeira devendo ter organizado um Livro Caixa para registrar contribuições dos associados, guardar e depositar dinheiro, registrar todas as despesas do Centro e prestar contas periodicamente à Presidente e demais membros.Programa do Apostolado da Oração-A vocação dos fiéis ao Apostolado inclui duas condições básicas: União vital com Cristo (Oração e Eucaristia). -Atividade Externa (ação apostólica).PROGRAMA PARA A VIDA ESPIRITUAL- Oferecimento do Dia (súplica e reparação, em união com o Sacrifício Eucarístico).- Vida Eucarística intensa com participação ativa na Liturgia.- Devoção intensa ao Espírito Santo.- Devoção ao Sagrado Coração de Jesus.- Devoção especial a Maria Santíssima.- Vontade de sentir com a Igreja.- Oração perseverante.PARA A VIDA APOSTÓLICA-Formação sólida das Zeladoras e Zeladores (espiritual, bíblica, litúrgica, apostólica), através de:-Reuniões mensais, Retiros, tardes de reflexão, palestras.-Co-responsabilidade na salvação do mundo: Cristo e você à serviço da humanidade.-União da Oração com a ação (fecundidade apostólica).Objetivos da Ação Pastoral:Atuação na BaseIrradiação da vida cristã.Promoção humana e assistência social.Espiritualização da ComunidadeEvangelizaçãoPastoral Vocacional.Colaboração nas atividades Paroquiais.Formação de um Centro do Apostolado da OraçãoNesta seção são fornecidas as coordenadas básicas para fiéis que desejem fundar e organizar um Centro do Apostolado da Oração em sua Paróquia ou Comunidade.REUNIR UM GRUPO DE PESSOAS conscientes de sua missão de Cristãos, com disposição para atividade apostólica. Com este grupo inicial será formadas a Diretoria do Centro e o Corpo de Zeladores (ver detalhes na seção de Estrutura).TOMAR CONHECIMENTO DOS NOVOS ESTATUTOS do AO que rege toda a espiritualidade e ação pastoral da Associação. Para isto poderá ser adquirido o Manual do Coração de Jesus, ou simplesmente o livreto dos novos estatutos.PROCURAR CONHECERAs Atividades próprias do Grupo: Programa de Vida Espiritual e Apostólica, objetivos da ação pastoral, Reuniões, Celebrações, etc. A Revista MENSAGEIRO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS que traz orientações e amplo conteúdo para a formação espiritual e apostólica dos associados em linguagem simples e acessível.BILHETES MENSAIS: pequenos folhetos que receberá cada associado mensalmente, portadores das Intenções do mês (com explicação), Oferecimento do Dia, Calendário e reflexões bíblico-litúrgicas, tesourinho espiritual.CONDIÇÃO IMPORTANTE: todas estas iniciativas deverão partir do Pe.Vigário ou de religiosos e leigos com sua autorização e total aprovação. COMUNICAR AO DIRETOR DIOCESANO as providências tomadas, marcando com ele dia e hora para a primeira entrevista da Direção Geral com o grupo reunido na Paróquia.MARCAR UMA DATA COM A COORDENAÇÃO DIOCESANA para a fundação oficial do Centro e posse da Diretoria do mesmo. Nesta data serão também admitidos os Zeladores e associados, mediante a inscrição prévia em um caderno de registro (nome e endereço). A fundação oficial do Centro será feita coma celebração da Eucaristia durante a qual os membros farão a sua Consagração ao Sagrado Coração de Jesus.SINAIS EXTERNOS: insígnias (fitas ou distintivos), diplomas, bandeiras, etc. embora recomendados serão utilizados conforme o critério da Comunidade.PODE HAVER MAIS DE UM CENTRO NA PARÓQUIA: Além do Centro Principal na Matriz Paroquial, poderão ser organizados Centros Independentes nas Capelas, Colégios, Hospitais, etc. sempre sob a direção do Pe.Vigário ou alguém por ele indicado.CRIANÇAS: O Apostolado da Oração para crianças é um Movimento Eucarístico Jovem (MEJ), antiga Cruzada Eucarística.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Apostolado da Oração
Igreja
Organização e Governo
Como sociedade estruturada, a Igreja Católica está organizada e governada especialmente em base a jurisdições correspondentes ao Papa e aos bispos.
O Papa é a cabeça suprema da Igreja. Ele tem a primazia de jurisdição como a honra sobre toda a Igreja.
Os bispos, em união e subordinados ao Papa, são os Sucessores dos Apóstolos para o cuidado da Igreja e para continuar com a missão do Senhor Jesus no mundo. Eles servem o povo de sua própria diocese, ou igrejas particulares, com autoridade ordinária e jurisdição. Eles também compartilham com o Papa, e entre eles, a comum preocupação e esforço pelo bom andamento de toda a Igreja.
Os bispos de status especial são os patriarcas do Rito Pascal, que dependem somente do Santo Padre, são cabeças dos fiéis que pertencem a estes ritos em todo o mundo.
Os bispos são diretamente responsáveis perante o Papa, pelo exercício de seu ministério ao serviço de seu povo em várias jurisdições ou divisões da Igreja pelo mundo.
Podem ser: Arcebispos residentes e Metropolitanos (cabeças de arquidiocese), Bispos diocesanos (cabeças de dioceses), Vigários e Prefeitos Apostólicos (cabeças de pastorais apostólicas e prefeituras apostólicas), Prelados (cabeças de uma Prelatura) e Administradores Apostólicos (responsáveis temporais por uma jurisdição).
Cada um destes, em seus respectivos territórios e de acordo com a lei canônica, têm jurisdição ordinária sobre os párocos (que são responsáveis pela administração das paróquias), sacerdotes, religiosos e leigos.
Também dependem diretamente do Santo Padre os Arcebispos e Bispos titulares, ordens religiosas e congregações de Direito Pontifício, institutos e faculdades Pontifícias, Núncios do Papa e Delegados Apostólicos.
Assistindo o Papa e atuando em seu nome no governo central e administração da Igreja estão os cardeais da Cúria Romana.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Não se faz mais Igrejas de antigamente
A propósito do Pentecostes que vivenciamos na espiritualidade da liturgia, temos como base o texto em que relata o início “prático” da Igreja de Jesus Cristo. Esse início é marcado por uma ação fantástica e impressionante do Espírito Santo, 50 dias depois, talvez alguns apóstolos já descrentes do que realmente poderia acontecer de suas vidas vivem uma experiência maravilhosa do Espírito Santos de Deus.
À partir daí a força e a unção do Espírito impulsiona os apóstolos e os discípulos a iniciar a Igreja de Jesus de Cristo. Começa então uma grande jornada até chegar aos dias atuais, e só chega porque é sustentada por esse mesmo Espírito. Mas infelizmente algumas pessoas vivem uma Igreja que muitas vezes parecem não ter espírito nenhum e vivem uma igreja de “paredes”.
Esse falso conceito de Igreja vai contra a tudo aquilo que Jesus ordenou aos discípulos. Enquanto Jesus nos envia para evangelizar o mundo, nós no acomodamos dentro das paredes da Igreja e esperamos sentados a salvação. O Pentecoste precisa acontecer novamente em muitas comunidade católicas que vivem uma fé de inércia. E o pior, tem gente que acha que isso é Igreja. E toda vez que aparece um abençoado, seja ele um leigo ou padre, que quer fazer algo novo, diferente, criativo, renovador, vem então uns e outros e criticam dizendo: “Isso é um absurdo, não se fazem mais igrejas de antigamente”.
Bem, eu já ouvi gente dizendo isso pra mim e fiquei desanimado, triste, mas compreendi uma vez que na verdade o que precisamos entender é que os tempos mudam, as coisas mudam, as pessoas mudam, o meio em que as pessoas vivem mudam, o jeito delas se relacionarem com esse meio muda, ou seja, tudo muda! Então porque algumas pessoas dentro da Igreja relutam em renovar o jeito de SER Igreja?
Vejam! O próprio papa Bento XVI, que para muitos é conservador, dava sinais de um homem visionário e preocupado com a ação na Igreja no mundo moderno. Ele se preocupa com a forma que a Igreja se relaciona com o povo, um exemplo é o catecismo para jovens YOUCAT que foi lançado em 2011. Construído por jovens, esse catecismo é a forma mais eficaz da Igreja estar em sintonia, na forma de comunicar com o jovem. Ou seja, a Igreja tem a preocupação de se renovar, de se atualizar, mas tem outros “chefes” de Igreja que acham isso um absurdo.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Sua escolha determina sua oportunidade
Toda escolha traz consigo certos benefícios e cada escolha traz também consigo os seus custos.
Dick Anderson
Quando você adota uma atitude de que a vida, o mundo ou a sua comunidade devem a você alguma coisa, você se coloca numa posição propícia para extremos desapontamentos. Em vez disso, entenda que você está vivendo em um universo abundante e que criar valores significativos dessa abundância é uma escolha e decisão sua.
Não importa quem você é, de onde você vem ou o que você tenha. Uma vida de gratificação pessoal requer esforço, compromisso e integridade da sua parte. Em cada momento, a vida lhe apresenta uma escolha e cada escolha é uma oportunidade de construir um real e significativo valor em sua vida.
Através das escolhas você faz, você determina a qualidade da sua vida.
Tome, portanto, decisões sábias – faça escolhas com motivações íntegras por que são elas que o levarão para onde você realmente deseja chegar.
Dick Anderson
Quando você adota uma atitude de que a vida, o mundo ou a sua comunidade devem a você alguma coisa, você se coloca numa posição propícia para extremos desapontamentos. Em vez disso, entenda que você está vivendo em um universo abundante e que criar valores significativos dessa abundância é uma escolha e decisão sua.
Não importa quem você é, de onde você vem ou o que você tenha. Uma vida de gratificação pessoal requer esforço, compromisso e integridade da sua parte. Em cada momento, a vida lhe apresenta uma escolha e cada escolha é uma oportunidade de construir um real e significativo valor em sua vida.
Através das escolhas você faz, você determina a qualidade da sua vida.
Tome, portanto, decisões sábias – faça escolhas com motivações íntegras por que são elas que o levarão para onde você realmente deseja chegar.
domingo, 5 de janeiro de 2014
Rever o meu dia
Reconheço agora as mil maneiras como estiveste presente ao longo do meu dia, nos dons da criação, nas pessoas que encontrei, naquele momento particular em que senti que estiveste comigo. (Dou algum tempo para recordar e saborear esse momento). Obrigado, Senhor!
Neste dia, foste-me interpelando, mesmo nas pequenas coisas, para que fosse instrumento da tua bondade, da tua alegria, do teu perdão… Por todas as vezes em que fui disponível para o que quiseste de mim, em que os outros tiveram mais vida porque eu me soube dar, eu Te agradeço!
Mas também vejo que cedi algumas vezes ao desânimo, ao egoísmo, à crítica. Vejo que os outros perderam algo com a minha falta de atenção e por pensar mais em mim do que nas necessidades dos irmãos. Porque não fui disponível inteiramente à tua vontade, peço-Te perdão. Ajuda-me a que, amanhã, não seja obstáculo à tua acção na minha vida e peço-Te que, na tua misericórdia, transformes o meu coração.
Dá-me, Jesus, a tua bênção e concede-me a graça de viver mais um dia unido a Ti, disponível para o que quiseres de mim.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Ámen.
Eu estava errado. Perdoe-me!
Por qual motivo temos dificuldades de pedir perdão?
Em muitas situações de desentendimento e desconfiança nos relacionamentos humanos, bem como nas separações, brigas no trabalho e nos ambientes sociais, é importante reconhecermos uma de nossas grandes falhas: a falta de um pedido de perdão. Não reconhecermos nossos erros é um grande obstáculo na qualidade do convívio.
Por qual motivo temos essa dificuldades? Um deles é admitir a “perda da nossa dignidade”, ter de passar por cima do nosso orgulho, sentirmo-nos ameaçados ao expormos nossos pontos fracos, ou que, ao pedirmos desculpas, o outro “nos 'passe na cara' ou use isto como uma vingança”, ou ainda que “seja lembrado pelos erros ou punido por ser honesto”. (Powell, J. 1985). Acho que, muitas vezes, você já viveu isto, não é mesmo?O perdão começa sempre em nosso coração. Passa depois pela nossa inteligência. É uma decisão! Depois de concebido no coração e gestado no pensamento, ele [perdão] ganha vida por uma decisão irreversível e explícita. Enquanto não perdoamos, perpetuamos a falsa ideia de que a vingança e o ódio podem ser remédios para curar nossa dor, a vingança parece ser mais justa do que o perdão. Mas é só na hora. A longo prazo suas consequências serão terríveis e cruéis.
O perdão afeta o presente e o futuro, mas não pode mexer no passado. Não adianta nada querer sonhar com o passado melhor ou diferente. O passado foi o que foi. Não há o que fazer para mudá-lo. Podemos e devemos assimilá-lo e aprender o que ele tem a nos ensinar. Mais do que isso é impossível.
Cristo não retomava o passado porque sabia que a única coisa que podemos fazer em relação ao passado é enxergá-lo de um jeito novo e aprender com o que ele tem a nos ensinar. Mas isso se faz vivendo intensamente o presente e projetando o futuro. Jesus foi o grande mestre do perdão. Ele nos mostra que o perdão não acontece de uma hora para outra e nem pode ser uma tentativa de abafar ou simplesmente ignorar essa dor. O perdão é um processo profundo, repetido tantas vezes quantas forem necessárias no nosso íntimo. A pressa é inimiga do perdão!
O perdão nos ensina a nos relacionar, de modo maduro, com o passado. Não é um puro esquecimento dos fatos, nem sua condenação. Não é a colocação de panos quentes e muito menos a tentativa de amenizar os acontecimentos. Perdoar é ser realista o suficiente para começar a ver o passado com os olhos do presente, voltados para o futuro.
O perdão nos ensina a nos relacionar, de modo maduro, com o passado. Não é um puro esquecimento dos fatos, nem sua condenação. Não é a colocação de panos quentes e muito menos a tentativa de amenizar os acontecimentos. Perdoar é ser realista o suficiente para começar a ver o passado com os olhos do presente, voltados para o futuro.
Quem não perdoa não consegue se libertar das garras, interiores e exteriores, daquele que o machucou. Mesmo que seja necessário se afastar, temporária ou definitivamente, dessa pessoa, só podemos fazê-lo num clima de perdão.
Antes de colocar para fora do nosso coração alguém que nos machucou é preciso perdoá-lo. Sem perdão, essa pessoa vai permanecer ocupando um espaço precioso de nossa vida e continuará tendo um poder terrível sobre nós.
Em várias situações, sentimo-nos inferiores ao pedir desculpas; temos a necessidade de passar parte de nossa vida provando que somos sempre certos, que somos sempre capazes, que somos fortes e invencíveis. De alguma forma, esta necessidade vai sendo imposta a nós e pode ser uma grande armadilha em nossas vidas.
Sem perdão, o canal da graça está impedido. Ressentimentos, e muito mais ainda, rancores e ódios “entopem” o canal da graça.
“Um homem descia de Jerusalém a Jericó, caiu nas mãos de bandidos que, tendo-o despojado e coberto de pancadas, foram-se embora e o abandonaram quase morto. Aconteceu que um sacerdote descia por esse caminho; ele viu o homem e passou a boa distância. Do mesmo modo um levita chegou a esse lugar; viu o homem e passou a boa distância. Mas um samaritano que estava de viagem chegou perto do homem: ele o viu e tomou-se de compaixão. Aproximou-se, atou-lhe as feridas, derramando nelas azeite e vinho, montou-o sobre a sua própria montaria, conduziu-o a uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, tirando duas moedas de prata, deu-as ao hospedeiro e lhe disse: "Toma conta dele, e se gastares alguma coisa a mais, na minha volta to pagarei". "Qual dos três, a teu ver, mostrou-se próximo do homem que caíra nas mãos dos bandidos?" O legista respondeu: "Foi aquele que deu prova de bondade para com ele". Jesus lhe disse: "Vai e faze tu o mesmo" (Lc 10, 30-37).
Precisamos ser homens e mulheres semelhantes ao bom samaritano. Ele precisou renunciar a todos os seus projetos de seguir em frente e dar prioridade àquele que estava precisando de cuidados. Assim são os combatentes que o Senhor escolheu.
Ao aproximar-se daquele homem colocou primeiro o azeite em suas feridas para aliviar a dor. Logo depois colocou o vinho que era utilizado para limpeza de feridas.
Após fazer os curativos, o samaritano carregou aquele homem no colo e o pôs na sua montaria; e foi puxando o burrinho à procura de uma hospedaria... Depois dos primeiros cuidados, o samaritano não podia ficar por mais tempo, então entregou dois denários – era uma boa quantia em dinheiro para aquela época – nas mãos do hospedeiro, fazendo muitas recomendações para tratar do ferido da melhor maneira possível.
Não resta dúvida: o próprio Deus coloca em nosso caminho as pessoas que precisamos ajudar e perdoar. É necessário ter um coração misericordioso. É imprescindível que este coração transborde em atitudes concretas.
É certo: em nossa vida existem situações concretas nas quais precisamos usar de misericórdia. Por essa razão precisamos conservar um coração sensível. A vida moderna não pode nos arrastar. Não pode endurecer o nosso coração. O mundo não pode nos tornar insensíveis.
Nem o levita e nem o sacerdote foram sensíveis. Foi o samaritano quem agiu com misericórdia. Nada justifica termos um coração insensível. Precisamos de um coração misericordioso, que vibra, que sente e se compadece com o outro.
A vida nos transtornou de tal forma, que achamos natural acumular sentimentos negativos em nosso interior, e até nos achamos no direito de termos raiva da pessoa que errou conosco.
Somos egoístas. Por isso nos frustramos. Somos ressentidos e magoados por isso, ficamos tristes e conseqüentemente chegamos à depressão.
Comece agora: queira amar; decida ter paciência, ter mansidão; decida por se compadecer como aquele samaritano. O próprio Deus quer nos dar esta graça.
Quando começamos a amar, tudo se transforma. Não espere toda a sua vida mudar, para depois começar a amar. Ao contrário: comece amando e tudo vai se transformar em sua vida.
Peça ao Senhor a graça de amar:
“Senhor, eu quero amar. Eu me decido neste momento a amar, a perdoar as pessoas que me fazem sofrer e chorar. Dá-me a graça de amar, mesmo diante das minhas dificuldades e limitações. Mesmo não sentindo, eu quero amar com gestos concretos. Ensina-me Senhor, a amar como Jesus me ama. Ensina-me a perdoar como Jesus me perdoa. Eu quero amar, eu quero perdoar, dá-me a graça.”
Amém.
Em outras situações, posso usar o seguinte pensamento: "se não recebi as desculpas do outro" por que eu vou me sujeitar a pedir desculpas?”. Isto nada mais é do que um grande processo de imaturidade, ao deixarmos que os comportamentos da outra pessoa possam determinar os nossos comportamentos e atitudes. É como achar certo roubar, porque alguém já roubou, não foi descoberto e nunca foi punido.
Assim como no Pai-Nosso, a oração que Jesus nos ensinou, dar e receber o perdão deve acontecer de forma simultânea, por essa razão, não espere para pedir o perdão a alguém, não adie a visita de Deus em sua vida. O amor de Deus é para o momento do pecado, da tristeza e da miséria. Permita que Ele manifeste Seu maior poder, em sua vida, por intermédio do perdão.
Em várias situações, sentimo-nos inferiores ao pedir desculpas; temos a necessidade de passar parte de nossa vida provando que somos sempre certos, que somos sempre capazes, que somos fortes e invencíveis. De alguma forma, esta necessidade vai sendo imposta a nós e pode ser uma grande armadilha em nossas vidas.
Sem perdão, o canal da graça está impedido. Ressentimentos, e muito mais ainda, rancores e ódios “entopem” o canal da graça.
Ao longo da nossa vida vamos acumulando mágoas, ressentimentos; somos pessoas complicadas, nos ofendemos com facilidade e na mesma proporção magoamos e ferimos as pessoas... É preciso mudar o coração. É necessário ser misericordioso como o Pai é misericordioso.
Temos um Pai que é todo amor. Na qualidade de filhos, precisamos nos encher de misericórdia, piedade e compaixão para com o nosso próximo. É preciso agir como o bom samaritano:“Um homem descia de Jerusalém a Jericó, caiu nas mãos de bandidos que, tendo-o despojado e coberto de pancadas, foram-se embora e o abandonaram quase morto. Aconteceu que um sacerdote descia por esse caminho; ele viu o homem e passou a boa distância. Do mesmo modo um levita chegou a esse lugar; viu o homem e passou a boa distância. Mas um samaritano que estava de viagem chegou perto do homem: ele o viu e tomou-se de compaixão. Aproximou-se, atou-lhe as feridas, derramando nelas azeite e vinho, montou-o sobre a sua própria montaria, conduziu-o a uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, tirando duas moedas de prata, deu-as ao hospedeiro e lhe disse: "Toma conta dele, e se gastares alguma coisa a mais, na minha volta to pagarei". "Qual dos três, a teu ver, mostrou-se próximo do homem que caíra nas mãos dos bandidos?" O legista respondeu: "Foi aquele que deu prova de bondade para com ele". Jesus lhe disse: "Vai e faze tu o mesmo" (Lc 10, 30-37).
Precisamos ser homens e mulheres semelhantes ao bom samaritano. Ele precisou renunciar a todos os seus projetos de seguir em frente e dar prioridade àquele que estava precisando de cuidados. Assim são os combatentes que o Senhor escolheu.
Ao aproximar-se daquele homem colocou primeiro o azeite em suas feridas para aliviar a dor. Logo depois colocou o vinho que era utilizado para limpeza de feridas.
Após fazer os curativos, o samaritano carregou aquele homem no colo e o pôs na sua montaria; e foi puxando o burrinho à procura de uma hospedaria... Depois dos primeiros cuidados, o samaritano não podia ficar por mais tempo, então entregou dois denários – era uma boa quantia em dinheiro para aquela época – nas mãos do hospedeiro, fazendo muitas recomendações para tratar do ferido da melhor maneira possível.
Não resta dúvida: o próprio Deus coloca em nosso caminho as pessoas que precisamos ajudar e perdoar. É necessário ter um coração misericordioso. É imprescindível que este coração transborde em atitudes concretas.
É certo: em nossa vida existem situações concretas nas quais precisamos usar de misericórdia. Por essa razão precisamos conservar um coração sensível. A vida moderna não pode nos arrastar. Não pode endurecer o nosso coração. O mundo não pode nos tornar insensíveis.
Nem o levita e nem o sacerdote foram sensíveis. Foi o samaritano quem agiu com misericórdia. Nada justifica termos um coração insensível. Precisamos de um coração misericordioso, que vibra, que sente e se compadece com o outro.
A vida nos transtornou de tal forma, que achamos natural acumular sentimentos negativos em nosso interior, e até nos achamos no direito de termos raiva da pessoa que errou conosco.
Somos egoístas. Por isso nos frustramos. Somos ressentidos e magoados por isso, ficamos tristes e conseqüentemente chegamos à depressão.
Comece agora: queira amar; decida ter paciência, ter mansidão; decida por se compadecer como aquele samaritano. O próprio Deus quer nos dar esta graça.
Quando começamos a amar, tudo se transforma. Não espere toda a sua vida mudar, para depois começar a amar. Ao contrário: comece amando e tudo vai se transformar em sua vida.
Peça ao Senhor a graça de amar:
“Senhor, eu quero amar. Eu me decido neste momento a amar, a perdoar as pessoas que me fazem sofrer e chorar. Dá-me a graça de amar, mesmo diante das minhas dificuldades e limitações. Mesmo não sentindo, eu quero amar com gestos concretos. Ensina-me Senhor, a amar como Jesus me ama. Ensina-me a perdoar como Jesus me perdoa. Eu quero amar, eu quero perdoar, dá-me a graça.”
Amém.
Se Deus perdoou àqueles que mataram Seu Filho na cruz, quem somos nós para negarmos isso a alguém? Seja imagem e semelhança de Cristo, assim como o plano d'Ele para nós, tenha um coração bondoso, misericordioso e ame o próximo.
Se você quer perdoar, precisa sair da posição de acusador e passar a ser seu advogado. Você deve interceder por essa pessoa diante de Deus, assim como Jesus o fez na cruz. Mesmo estando diante dos Seus assassinos, Ele olhou aos céus e disse: “Pai, perdoai-os. Eles não sabem o que fazem”.
Isso pode gerar conflito dentro de nós, pois é muito mais fácil acusar o próximo, apontando-lhe o dedo, do que acolher o pecador e interceder por ele junto a Deus. Mas, o Senhor é muito maior que qualquer sentimento ruim que podemos nutrir. Por isso, se acreditamos n'Ele e seguimos Seus ensinamentos, nada pode nos impedir de amar.Assim como no Pai-Nosso, a oração que Jesus nos ensinou, dar e receber o perdão deve acontecer de forma simultânea, por essa razão, não espere para pedir o perdão a alguém, não adie a visita de Deus em sua vida. O amor de Deus é para o momento do pecado, da tristeza e da miséria. Permita que Ele manifeste Seu maior poder, em sua vida, por intermédio do perdão.
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