quinta-feira, 12 de março de 2015

Evangelização no Ensino Superior CNBB realizará retiro para padres da Pastoral Universtária




O objetivo é celebrar e aprofundar a mística do trabalho de evangelização no Ensino Superior

Da redação, com CNBB
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil realizará entre os dias 7 e 9 de abril deste ano um Retiro Nacional para Padres da Pastoral Universitária, na Casa Vila Fátima, em Morro das Pedras, Florianópolis (SC).
O evento será promovido pelo Setor Universidades, com o objetivo de celebrar e aprofundar a mística do trabalho de evangelização no Ensino Superior, em meio à dinâmica própria do ministério ordenado.
Para esse evento, estão convidados os sacerdotes envolvidos diretamente com a Pastoral Universitária ou aqueles que sentem-se chamados a exercer seu ministério neste espaço de missão.
O retiro terá como pregadora a missionária Maria Eugênia Lloris, assessora do Setor Universidades da CNBB.

Toca de Assis


Logo da Toca do Assis




A ilusão da misericórdia sem conversão, e sem arrependimento ignoras Quoniam Benignitas Dei Ad Poenitentiam Te Adducit? Não sabes que a begnidade de Deus te convida à Penitência? (RM 2,4)


“Se Deus espera com paciência, não espera sempre. Pois, se o Senhor sempre nos tolerasse, ninguém se condenaria; ora, é larga a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ele (Mt 7,13). “Quem ofende a Deus, fiado na esperança de ser perdoado , é um escarnecedor e não um penitente”, diz Santo Agostinho
Diz ainda Santo Agostinho : “.....o demônio seduz os homens por duas maneiras: Com desespero e com esperança . Depois que o pecador cometeu o delito, arrasta-o ao desespero pelo temor da justiça divina; mas, antes de pecar, excita-o a cair em tentação pela esperança na divina misericórdia” . É por isso que o Santo nos adverte, dizendo: “Depois do pecado tenha esperança na divina misericórdia; antes do pecado tema a justiça divina . E assim é, com efeito. Porque não merece a misericórdia de Deus aquele que se serve da mesma para ofendê-lo. A misericórdia é para quem teme a Deus e não para o que dela se serve com o propósito de ofende-Lo . Ai daquele que para pecar confia na esperança! A quantos essa vã ilusão tem enganado e levado à perdição”
Afirma São Paulo que de “De Deus não se pode zombar” (Gl 6,7). E seria zombar de Deus o querer ofendê-lo sempre que quiséssemos e desejar, a seguir, o paraíso. “Quem semeia pecados, não pode esperar outra coisa que o eterno castigo no inferno” (Gl 6,8). O laço com que o demônio arrasta quase todos os cristãos que se condenam é, sem dúvida, esse engano com que os seduz, dizendo-lhes: “Pecai livremente, porque, apesar de todos os pecados, haveis de salvar-vos”. O Senhor, porém, amaldiçoa aquele que peca na esperança de perdão. A esperança depois do pecado, quando o pecador deveras se arrepende, é agradável a Deus, mas a dos obstinados lhe é abominável . Tal esperança provoca o castigo de Deus, assim como seria passível de punição o servo que ofendesse a seu patrão, precisamente porque é bondoso e amável – (FONTE : Livro “Preparação para a morte” , de Santo Afonso Maria de Ligório , Bispo e doutor da Igreja)
Diz SÃO BASÍLIO : “Não duvideis que DEUS é Misericordioso, mas saibamos que Ele é também JUSTO , e estejamos bem atentos para não considerar apenas uma metade de DEUS. Uma vez que DEUS é JUSTO , é impossível que os ingratos escapem do castigo.....Misericórdia !! Misericórdia sim , mas para aqueles que TEMEM à DEUS , e não para aquele que abusa da paciência DIVINA"
“Infelizmente entre nós, há uma tolerância quase ilimitada para mudanças espetaculares e aventureiros, enquanto praticamente não há nenhuma para a TRADIÇÃO . Então, nós estamos definitivamente no caminho errado” (Riflessioni del Cardeal Joseph Ratzinger tratte dal libro “Il sale della terra”, Ed. San Paolo, pp. 199-202)
Assim, a Igreja tem como doutrina que : “não há pecado algum, por mais grave que seja, que a Santa Igreja não possa perdoar. Não existe ninguém, por mau e culpado que seja, que não deve esperar com segurança seu perdão, desde que seu arrependimento seja sincero” (CIC 982)
Algo me incomoda sobremaneira. O pensamento corrente em um "deus-amor" que se contrapõe ao Deus revelado nas páginas da Bíblia e por toda a amplitude da Revelação Divina. Ora, Deus, Criador do céu e da terra, não é também um Deus-Amor? Sim, Deus é Amor, para sabermos sobre isto, basta lermos a I Carta do Apóstolo João, onde ele não somente explicita o Amor Divino como diz que quem não ama não é de Deus . Portanto , Deus é o amor perfeito , infinito !! Para tratarmos melhor esta questão, vamos então conhecer um pouco deste "deus-amor" recorrente em nosso tempo. Um dos maiores perigos, tanto pelo excesso quanto pelo desleixo é justamente querermos moldar um deus às nossas convêniencias, que seja compatível ao modo de pensar nas diversas épocas de nossa sociedade. O que acontece em nossa época?
Acontece que há um esfriamento da Fé, um esquecimento muito grande do compromisso com a Fé e seus mínimos preceitos, um aniquilamento do modo geral de que Fé não é exatamente necessário para ser uma boa pessoa, o clima atual nos faz pensar que a Fé é apenas um ato bom e natural e que no fundo no fundo não leva ninguém a nada, a não ser confortá-las até o fim da vida. Já que há uma dormência do conhecimento de Deus, então alarga-se o campo das teorias religiosas de nossos tempos e que estas teorias, muitas delas bestiais, encontrem um grandioso campo fértil para a sua propagação e que acabam sendo acolhidas por muitos e muitos, grandes e pequenos, ricos e pobres, etc
A Santa Igreja ensina , que a presunção da salvação sem merecimento , ou seja , vou me salvar sem arrependimento , sem conversão , e sem obedecer ás leis e os mandamentos de Deus , pois Deus é misericordioso , é um PECADO CONTRA O ESPÍRITO SANTO , E PORTANTO , UM PECADO QUE NÃO TEM PERDÃO !! É muito fácil, muito bom e confortável acolhermos a imagem de um "deus-amor", que concede a liberdade não para que O amemos, mas para que possamos fazer tudo o que se pode fazer, principalmente, este "deus-amor" é contrário a repressão dos sentimentos desordenados, pelo contrário, é a imagem de um deus que antes incentiva tais desordens, já que este deus é a pura misericórdia, tudo e todos estão salvos, então comamos, bebamos e morramos depois. Para propagar este deus-amor, muitas vezes as pessoas, já confortavelmente envolvidas com este deus, gostam de contrastar o deus-amor de hoje com o Deus de nossos pais, ou seja, o Deus de nossos pais, o Deus que os nossos pais tiveram a virtude de nos ensinar desde o nosso berço, é um Deus de castigo, um Deus de rosto fechado, bravo, pronto a nos dar cachimbadas pelos nossos erros, então claro, o deus de nossa época é muito melhor que o Deus de nossos pais, pois não castiga, não cobra respostas inteligíveis ao dom da Fé, não nos ameaça com a perdição eterna do inferno . Eu lhes afirmo : Este deus , é falso
Um deus praticamente hippie, que se possivel viria a terra para gandaiar conosco e conduzir a festa. Deus não muda, mesmo que as nossas conveniências nos insitem a querer isso. Dizer que o Deus de nossos pais é diferente do deus de nossos tempos é dizer que deus somente existe pela nossa necessidade natural de crer e assim podemos então, ao invés de se abrir ao grande mistério divino, criar o nosso deus, seja ele deus-amor, deus-paz, deus-justiça, dos pobres, do homossexualismo, fraternal, um deus escondido, irreconhecível, e mais uma vez, etc. Deus não muda e este Deus eterno e soberano, Todo-Poderoso, Criador do Céu e da terra, é sim um Deus de Amor, do Amor único, pois fora Dele não há amor verdadeiro, não há vida, não há nada que preste

Reflitamos de forma demasiadamente simples sobre o amor. Amor é não querer que o mal aconteça a nós e a ninguém, para isso temos limites que muitas vezes só conseguimos suportar por Amor. Logo, este deus-amor não se encaixa em sua omissão, pois permite que as pessoas se atolem até o pescoço com essa liberdade que conduz à ruina da pessoa humana, confundindo a individualidade da pessoa humana com o egoísmo. Por isso eu digo que esse deus-amor bonzinho ao ponto de nos permitir afundar na nossa própria miséria e de nos deleitarmos nela, deve ser tido como nada. Abra-se sim a Deus da Redenção, ao Deus que falou ao Povo de Israel, ao Deus que nos deixou por herança a sua própria obra que é a Santa Igreja, na qual se congrega todo o seu povo e que o conduz a presença deste Deus que é Amor, mas que também è JUSTIÇA , e corrige aqueles que ama e castiga aqueles que tem por seus filhos . Claro, ao dizerem sobre Deus Amor verifique se ele é o Deus que a Igreja ensina , pois ela foi fundada por Ele e enviada a anunciá-Lo sem enganos até o fim dos tempos , se é o Deus da Bíblia, o Deus da Divina Revelação Cristã, completa e imperecível. Deus é Pai, é Amor é Vida. O Deus Verdadeiro.
(Fonte:Marcelo Costa via e-mail)

Maria Madalena- Filme Paixão de Cristo

Papa explica valor e missão dos idosos na família



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Quarta-feira, 11 de março de 2015, Jéssica Marçal / Da Redação

Na catequese de hoje, Francisco destacou a riqueza da oração dos idosos e o testemunho que eles têm a dar para os jovens

O valor e a importância do papel dos idosos na família foi o foco da reflexão do Papa Francisco na catequese desta quarta-feira, 11, na Praça São Pedro.
O Pontífice deu continuidade à catequese da semana passada, quando falou da realidade atual dos idosos, marcada, muitas vezes, pela solidão. Hoje o Santo Padre destacou a graça e a missão contida nessa fase da vida, que deixa aos jovens um testemunho de fidelidade.
A sociedade tende a descartar as pessoas idosas, reconheceu o Papa, lembrando que Deus, porém, não as descarta jamais. “Ele nos chama a segui-Lo em cada idade da vida e mesmo a velhice contém uma graça e uma missão, uma verdadeira vocação do Senhor”.
Francisco recordou o Dia para os Idosos promovido na Praça São Pedro no ano passado e que reuniu avôs e avós de todo o mundo. Dessa ocasião, ele destacou o testemunho de fidelidade dado por tantos idosos que estavam casados há 50, 60 anos.
Ao mencionar a experiência de Simeão e Ana, que reconheceram Jesus no pequeno menino apresentado no Templo, Francisco convidou os idosos a seguirem os passos desse casal, tornando-se “poetas da oração”.
“É um grande dom para a Igreja a oração dos avós e dos idosos! (…) Uma grande injeção de sabedoria também para toda a sociedade humana: sobretudo para aquela que está muito ocupada, muito presa, muito distraída”.
Como exemplo, o Santo Padre citou o Papa Emérito Bento XVI, que escolheu passar a última etapa de sua vida dedicando-se à oração e à escuta de Deus. “Os avôs e avós formam o ‘coro’ permanente de um grande santuário espiritual, onde a oração de súplica e o canto de louvor apoiam a comunidade que trabalha e luta no campo da vida”.
Francisco encerrou sua reflexão manifestando o desejo por uma Igreja que desafia a cultura do descartável com a alegria de um novo abraço entre jovens e idosos. “Isto é o que peço hoje ao Senhor, este abraço!”.

CATEQUESE
Queridos irmãos e irmãs, bom dia.
Na catequese de hoje, prosseguimos a reflexão sobre os avós, considerando o valor e a importância do seu papel na família. Faço isso identificando-me com essas pessoas, porque também eu pertenço a essa faixa de idade.
Quando estive nas Filipinas, o povo filipino me saudava dizendo “Lolo Kiko” – isso é, vovô Francisco – “Lolo Kiko”, diziam! Uma primeira coisa é importante destacar: é verdade que a sociedade tende a nos descartar, mas certamente não o Senhor. O Senhor não nos descarta nunca. Ele nos chama a segui-Lo em cada idade da vida e mesmo a velhice contém uma graça e uma missão, uma verdadeira vocação do Senhor. A velhice é uma vocação. Não é ainda o momento de “tirar os remos do barco”. Este período da vida é diferente dos precedentes, não há dúvida; devemos também “criá-lo” um pouco, porque as nossas sociedades não estão prontas, espiritualmente e moralmente, para dar a isso, a esse momento da vida, o seu pleno valor. Uma vez, de fato, não era assim normal ter tempo à disposição; hoje é muito mais. E mesmo a espiritualidade cristã foi pega um pouco de surpresa e se trata de delinear uma espiritualidade das pessoas idosas. Mas graças a Deus não faltam os testemunhos de santos e santas idosos!
Fiquei muito impressionado com o “Dia para os idosos” que fizemos aqui na Praça São Pedro no ano passado, a praça estava cheia. Ouvi histórias de idosos que se gastam pelos outros e também histórias de casais de esposos que diziam: “Completamos os 50 anos de matrimônio, 60 anos de matrimônio”. É importante mostrar isso aos jovens que se cansam cedo; é importante o testemunho dos idosos na fidelidade. E nesta praça estavam tantos naquele dia. É uma reflexão a continuar, em âmbito seja eclesial seja civil. O Evangelho vem ao nosso encontro com uma imagem muito bela e comovente e encorajante. É a imagem de Simeão e de Ana, dos quais nos fala o Evangelho da infância de Jesus composto por Lucas. Eram certamente idosos, o “velho” Simeão e a “profetisa” Ana que tinha 84 anos. Esta mulher não escondia a idade. O Evangelho diz que esperavam a vinda de Deus todos os dias, com grande fidelidade, há muitos anos. Queriam propriamente vê-lo aquele dia, colher os sinais, intuir o início. Talvez estivessem um pouco resignados, por agora, a morrer primeiro: aquela longa espera continuava, porém, a ocupar toda a vida deles, não tinham compromissos mais importantes que isso: esperar o Senhor e rezar. Bem, quando Maria e José foram ao templo para cumprir as disposições da Lei, Simeão e Ana se moveram animados pelo Espírito Santo (cfr Lc 2, 27). O peso da idade e da espera desapareceu em um momento. Esses reconheceram o Menino e descobriram uma nova força, para uma nova tarefa: dar graças e dar testemunho para este Sinal de Deus. Simeão improvisou um belíssimo hino de júbilo (cfr Lc 2, 29-32) – foi um poeta naquele momento – e Ana se tornou a primeira pegadora de Jesus: “falava do menino a quantos esperavam a redenção de Jerusalém” (Lc 2, 38).
Queridos avós, queridos idosos, coloquemo-nos nos passos desses anciãos extraordinários! Tornemo-nos também nós um pouco poetas da oração: tomemos gosto por procurar palavras nossas, reapropriemo-nos daquelas que a Palavra de Deus nos ensina. É um grande dom para a Igreja, a oração dos avós e dos idosos! A oração dos idosos e dos avós é um dom para a Igreja, é uma riqueza! Uma grande injeção de sabedoria também para toda a sociedade humana: sobretudo para aquela que está muito ocupada, muito presa, muito distraída. Alguém deve, então, cantar, também para eles, cantar os sinais de Deus, proclamar os sinais de Deus, rezar por eles! Olhemos para Bento XVI, que escolheu passar na oração e na escuta de Deus a última etapa de sua vida! É belo isso! Um grande crente do século passado, de tradição ortodoxa, Olivier Clément, dizia: “Uma civilização onde não se reza mais é uma civilização onde a velhice não tem mais sentido. E isso é terrível, nós precisamos antes de tudo de idosos que rezam, porque a velhice nos é dada para isso”. Precisamos de idosos que rezam porque a velhice nos é dada justamente para isso. É algo belo a oração dos idosos.
Nós podemos agradecer ao Senhor pelos benefícios recebidos e preencher o vazio da ingratidão que o circunda. Podemos interceder pelas expectativas das novas gerações e dar dignidade à memória e aos sacrifícios daquelas passadas. Nós podemos recordar aos jovens ambiciosos que uma vida sem amor é uma vida árida. Podemos dizer aos jovens amedrontados que a angústia do futuro pode ser vencida. Podemos ensinar aos jovens muito apaixonados por si mesmos que há mais alegria em dar do que em receber. Os avôs e as avós formam o “coro” permanente de um grande santuário espiritual, onde a oração de súplica e o canto de louvor apoiam a comunidade que trabalha e luta no campo da vida.
A oração, enfim, purifica incessantemente o coração. O louvor e a súplica a Deus previnem o endurecimento do coração no ressentimento e no egoísmo. Como é ruim o cinismo de um idoso que perdeu o sentido do seu testemunho, despreza os jovens e não comunica a sabedoria de vida! Em vez disso, como é bonito o encorajamento que o idoso consegue transmitir ao jovem em busca do sentido da fé e da vida! É realmente a missão dos avós, a vocação dos idosos. As palavras dos avós têm algo de especial, para os jovens. E eles sabem disso. As palavras que a minha avó me entregou por escrito no dia da minha ordenação sacerdotal as levo ainda comigo, sempre, no breviário e as leio e me faz bem.
Como gostaria de uma Igreja que desafia a cultura do descartável com a alegria transbordante de um novo abraço entre os jovens e os idosos! E isso é o que peço hoje ao Senhor, este abraço!

Brasil terá Escola Nacional de Formação para o clero


 






A Escola Nacional de Formação atende ao pedido do Papa Francisco feito durante a Jornada Mundial da Juventude 2013

Da redação, com CNBB
O projeto da Escola Nacional de Formadores “Jesus Bom Pastor” foi aprovado nesta quarta-feira, 11, durante reunião do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Ele atende ao pedido do Papa Francisco feito durante a Jornada Mundial da Juventude 2013, e será um espaço de preparação e aprimoramento do ministério dos formadores dos Seminários e Institutos da Igreja no Brasil.
De acordo com o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom Pedro Brito Guimarães, a iniciativa tem como objetivo “promover a qualificação para o ministério dos formadores dos seminários e institutos de formação, oferecendo-lhes atualização nos conteúdos teológicos, metodológicos e pastorais, por meio de ambiente, no qual se cultivem a espiritualidade e a fraternidade sacerdotais, capacitando-os para o acompanhamento, o discernimento e a formação presbiteral”.
Após a aprovação dos bispos, a Comissão dará os encaminhamentos necessários para a realização da Escola.

Paz e Bem!



“Na alegria de pertencer a Deus tornando-se um dom para a Santa Igreja”

Nós, irmãs da equipe do SAV do Instituto das Filhas da Pobreza, estamos vivenciando dias de formação, convívio fraterno e reunião em nossa casa de Santos, tendo o apoio e a colaboração de nossas Irmãs que moram na missão de Santos, e na formação contamos com a presença da Irmã Sara, que faz parte do ramo contemplativo do Instituto das Filhas da Pobreza. Estão sendo dias de muitas graças e aprendizagem.
Que o Senhor Jesus, Filho Amado do Pai que pelo o seu Espírito Santo continue a nos configurarmos a sua Imagem, para assim nos colocarmos a serviço de Sua Igreja em favor das almas.
Obrigada a todas as Irmãs que nos proporcionam este momento.
Deus abençoe!
Fraternalmente Irmã Maria Emanuela











quarta-feira, 11 de março de 2015

Mensagem do Papa Francisco para Quaresma 2015 - texto integral


Quaresma
27/01/2015 12:40



Amados irmãos e irmãs!
Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é  sobretudo um « tempo favorável » de graça (cf. 2  Cor6,2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo  tenha dado: « Nós amamos, porque Ele nos amou  primeiro »  (1 Jo4,19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós,  conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa  procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada  um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente  dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos  interessam os seus problemas, nem as tribulações  e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração  cai na indiferença: encontrando-me relativamente  bem e confortável, esqueço-me dos que não estão  bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um  mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de  enfrentar.
Quando o povo de Deus se converte ao seu  amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios  mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta  Mensagem, é o da globalização da indiferença. Dado que a indiferença para com o próximo e  para com Deus é uma tentação real também para  nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada  Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz  para nos despertar. A  Deus  não  Lhe  é  indiferente  o  mundo,  mas  ama-o  até  ao  ponto  de  entregar  o  seu  Filho  pela  salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida  terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus,  abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão  que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos,  do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor  (cf. Gl 5,6).  O  mundo,  porém,  tende  a  fechar-se  em si mesmo e a fechar a referida porta através da  qual Deus entra no mundo e o mundo n’Ele. Sendo  assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida. Por isso, o povo de Deus tem necessidade de  renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação,  gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.
1. « Se um membro sofre, com ele sofrem todos os  membros » (1 Cor12,26)– A Igreja.
Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu  testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus,  que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que  é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo  que antes experimentámos. O cristão é aquele que  permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele,  servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas  exemplificar  como  devemos  lavar  os  pés  uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem,  primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa  pessoa « tem parte com Ele » (cf. Jo 13,8), podendo  assim servir o homem. A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos  como  Ele.  Verifica-se  isto  quando  ouvimos  a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos,  nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que,  com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence  a um único corpo e, n’Ele, um não olha com indiferença o outro. « Assim, se um membro sofre,  com ele sofrem todos os membros; se um membro  é  honrado,  todos  os  membros  participam  da  sua  alegria » (1 Cor12,26). A Igreja é communio sanctorum, não só porque,  nela, tomam parte os Santos mas também porque é  comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que  nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons;  e, entre estes, há que incluir também a resposta de  quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas  santas, aquilo que cada um possui, não o reserva  só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo  mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não  poderíamos jamais, com as nossas simples forças,  alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para  que todos nos abramos à sua obra de salvação.
2. « Onde está o teu irmão? »  (Gn 4,9)– As paróquias e as comunidades
Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal  é  necessário  agora  traduzi-lo  na  vida  das  paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que  fazemos parte de um único corpo? Um corpo que,  simultaneamente, recebe e partilha aquilo que  Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num amor universal  pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas  que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada
(cf. Lc16,19-31)? Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direcções. Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu  na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura--se reciprocamente uma comunhão de serviços e  bens que chega até à presença de Deus. Juntamente  com os Santos, que encontraram a sua plenitude em  Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A Igreja do Céu não  é triunfante, porque deixou para trás as tribulações  do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes  pelo contrário, pois aos Santos é concedido já contemplar e rejubilar com o facto de terem vencido  definitivamente a indiferença, a dureza de coração  e  o  ódio,  graças  à  morte  e  ressurreição  de  Jesus.  E, enquanto esta vitória do amor não impregnar  todo o mundo, os Santos caminham connosco, que  ainda somos peregrinos. Convicta de que a alegria  no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena  enquanto houver, na terra, um só homem que sofre e  geme, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da  Igreja:  « Muito  espero  não  ficar  inactiva  no  Céu;  o
meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas  almas »  (Carta254, de 14 de Julho de 1897).
Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no  nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua  alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de  força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.
Em  segundo  lugar,  cada  comunidade  cristã  é  chamada a atravessar o limiar que a põe em relação  com a sociedade circundante, com os pobres e com os  incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária,  não fechada em si mesma, mas enviada a todos os  homens. Esta  missão  é  o  paciente  testemunho  d’Aquele  que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A  Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a  cada homem, até aos confins da terra (cf.Act1,8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã  pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo  que recebemos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos possuem é um dom  para a Igreja e para a humanidade inteira.
Amados irmãos e irmãs, como desejo que os  lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se  tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!
3. « Fortalecei os vossos corações »  (Tg 5,8)– Cada um dos fiéis
Também como indivíduos temos a tentação da  indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento  humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa  incapacidade de intervir. Que fazer para não nos  deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência? Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos  a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda  a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e  14 de Março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração. Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com  gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de  nós como a quem está longe, graças aos inúmeros  organismos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo  outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas  concreto – da nossa participação na humanidade  que temos em comum.  E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo  constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha  vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos.
Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então  confiaremos  nas  possibilidades  infinitas  que  tem  de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à  tentação diabólica que nos leva a crer que podemos  salvar-nos e salvar o mundo sozinhos. Para superar a indiferença e as nossas pretensões de omnipotência, gostaria de pedir a todos  para viverem este tempo de Quaresma como um  percurso de formação do coração, a que nos convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31).  Ter  um  coração  misericordioso  não  significa  ter  um  coração  débil.  Quem  quer  ser  misericordioso  precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe  impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do  amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo,  um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro. Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: « Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração  semelhante ao vosso » (Súplica das Ladainhas ao  Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso,  que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na  vertigem da globalização da indiferença.
Com estes votos, asseguro a minha oração por  cada crente e comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal,  enquanto, por minha vez, vos peço que  rezeis por  mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora  vos guarde!
Vaticano, Festa de São Francisco de Assis, 4 de  Outubro de 2014

Pastorais e Movimentos



CONSELHO ECONÔMICO PAROQUIAL

O Conselho Econômico Paroquial é um órgão previsto no atual Código de Direito Canônico, seguindo a linha traçada pelo Concílio Vaticano II, cuja função é administrar corretamente os bens da paróquia, de forma a proporcionar à comunidade paroquial os meios materiais necessários à realização integral da sua missão. Para que a Paróquia possa realizar a sua missão evangelizadora, através do anúncio da Palavra, da celebração dos sacramentos e da prática da caridade, precisa naturalmente de alguns meios materiais, cabendo ao Conselho Econômico administrá-los ao serviço do plano pastoral.
CONSELHO DE PASTORAL PAROQUIAL

O CPP – Conselho de Pastoral Paroquial – é uma equipe, um grupo de pessoas, escolhidas pela comunidade dos fiéis, em Assembléia Paroquial e em comunhão com o pároco, provisionadas pelo bispo, que representam as comunidades/capelas, os ministérios, as pastorais e movimentos existentes na paróquia, e têm como missão o serviço da animação pastoral da paróquia. O CPP tem a missão de garantir a vida de comunhão na paróquia. Por isso, é responsável pela organização e articulação das pastorais, e pela espiritualidade e formação dos fiéis. Ao CPP cabe refletir, planejar, decidir, animar e revisar toda a ação pastoral da paróquia. Ele deve preparar, organizar e realizar as Assembléias Paroquiais de Pastoral, que são a instância mais importante da caminhada pastoral da paróquia. Ele encaminha a realização do Planejamento Paroquial de Pastoral. A ele cabe conhecer a realidade e seus desafios, julgá-la com os olhos da realidade e da Palavra de Deus, e estimular ações transformadoras que a tornem sinal do Reino de Deus.


COROINHAS

“E me aproximarei do altar de Deus, do Deus de minha alegria e exultação” (Sl 42, 4).
Ser chamado ao serviço de coroinha ou acólito é, sem dúvida, uma grande dádiva de Deus. São eles os responsáveis pelo zelo com as Alfaias (conjunto de paramentos utilizados na celebração da Santa Missa), Vasos Sagrados (cálices, âmbulas e patenas) e Incenso.
As crianças que participam desse serviço têm um privilégio em relação aos demais: estão perto de Nosso Senhor no momento da Consagração, vivenciam integralmente os mistérios dos Sacramentos e auxiliam a comunidade a se encontrar com o Pai. Nesse trabalho, adquirem uma maior intimidade com Jesus Cristo, através da vida de oração. Aderem e percebem o quanto Ele as ama, bem como a toda humanidade.
Nosso grupo de coroinhas disponibiliza encontros de formação aos sábados pela tarde. Aqueles que se sentirem impelidos a esse serviço, podem procurar a coordenação, sempre ao final das celebrações e das Santas Missas.

ECC

Encontro de Casais com Cristo (ECC) é um Movimento destinado a casais cristãos e casados pela Igreja, que tem por objetivo evangelizar famílias, entendendo-as como núcleo de uma sociedade enraizada na fé. Busca cultivar no cerne da família os valores cristãos, para que exista um posterior engajamento nas diversas pastorais comunitário.

MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO

Após o Concílio do Vaticano II (1962-1965), o Papa Paulo VI autorizou a instituição dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (MESC), fiéis leigos cuja missão é facilitar aos celebrantes a distribuição da Sagrada Comunhão em igrejas, capelas, hospitais, aos doentes nas casas e outros lugares, desde que o sacerdote não possa fazer isso. O exercício desse ministério conserva um caráter supletivo e extraordinário, não dispensando os Ministros Ordinários (Bispos, presbíteros, diáconos) de fazer a sua parte. Este ministério sagrado é exercido em nossa Paróquia por leigos que tem uma vida cristã autêntica, são maduros na fé, e podem servir a Igreja. O MESC com uma boa formação doutrinária, pode também realizar a celebração da Palavra, orientar as pessoas a quem leva a Eucaristia, etc, ensinando e vivendo o que a Igreja ensina, especialmente em relação à Eucaristia e as condições para recebê-la dignamente. O Ministro extraordinário participa mensalmente de reuniões de formação, a fim de conhecer melhor a doutrina da Igreja Católica, especialmente a fundamentação dogmática, moral e sacramental.

PASTORAL CATEQUÉTICA

A Pastoral da Catequese conta com um grupo de catequistas para atender bem os catequizandos e seus pais, possibilitando a comunicação com as duas Capelas que fazem parte de nossa Comunidade: a Capela Nossa Senhora de Lourdes, no Bairro Jardim Mauá, e a Capela Beata Regina Protmann, no Bairro Vila Nova.
História: No início, o ensino cristão ou a catequese, como a conhecemos, era realizado nas casas junto com as famílias, onde os pais eram os primeiros catequistas dos filhos, passando a eles as orações e os mandamentos e, quando recebiam a visita dos sacerdotes, estes realizavam os Sacramentos de Iniciação – Batismo, Crisma e Eucaristia. Com o passar do tempo, os padres é quem ministravam a catequese, contando também com a colaboração das Irmãs da Congregação de Santa Catarina, sendo utilizado o Catecismo de perguntas e respostas, como manual de entendimento da fé da Igreja Católica.
Na secretaria da Paróquia encontram-se todos os arquivos de registro dos catequizados de Eucaristia e Crisma desde 1922. O primeiro Livro de Registros é de 04 de maio daquele ano, data em que foram crismadas mais de quinhentas pessoas pelo Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre, Dom João Becker. Os registros dos primeiros catequizados que receberam a Eucaristia constam de 07 de novembro de 1954. A celebração foi presidida pelo Monsenhor Edmundo Backes, que atuou como pároco na comunidade por mais de 40 anos.
Com a criação da Diocese de Novo Hamburgo, em 1980, a catequese começa a ter um processo mais sistemático e orgânico, com uma nova metodologia, ocorrendo periodicamente as jornadas de estudos, reuniões, encontros, cursos e congressos, possibilitando assim, aos nossos catequistas, uma formação permanente.
PASTORAL DA CRIANÇA

Sendo a Pastoral da Criança um Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tem como objetivo o desenvolvimento integral das crianças e promove também suas famílias e comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político.

PASTORAL DO BATISMO

A Pastoral do Batismo é uma Pastoral que prepara para o sacramento do Batismo, sinal que, pelo poder do Espírito Santo, nos faz participar da família de Deus, que é a Igreja Missionária, para vivermos como verdadeiros filhos seus, irmãos entre nós. Tem como objetivos, preparar os adultos, principalmente os pais, junto com os padrinhos, para que tenham consciência da importância do Sacramento do Batismo, como iniciação cristã, pertença à Igreja, identidade católica, na vivência da fé eclesial missionária. Comprometer-se a educar os filhos na fé da Igreja e receber os demais Sacramentos. Essa preparação visa à consolidação da consciência no que concerne a responsabilidade que cada família, juntamente com seus compadres, deve ter em relação à formação religiosa de seus filhos e afilhados.
PASTORAL FAMILIAR

É uma organização pastoral da Igreja destinada a atuar essencialmente na família, voltando-se para o apoio aos casais tanto no que se refere ao pré-matrimônio, como ao pós-matrimônio. Também auxilia na resolução de conflitos internos envolvendo famílias cristãs, ao ser procurada. Conselho, diálogo, encontros e momentos de reflexão são alguns meios utilizados para garantir sua eficácia enquanto grupo.
PASTORAL LITÚRGICA

“Celebrem o Senhor, porque ele é bom, porque o seu amor é para sempre” (Sl 136, 1).
Em conformidade com a reforma litúrgica apresentada pelo documento do Concílio Vaticano II, Sacrosanctum Concilium, nossa comunidade, prevendo uma maior participação dos leigos nas celebrações da Santa Liturgia, se reúne uma vez por mês para organizar as cerimônias. Nesses encontros, os representantes das pastorais da igreja Matriz e das Capelas definem os responsáveis pelas celebrações solenes, ensaiam cantos e dialogam, a fim de encontrarem meios para que a Liturgia seja sempre respeitada e celebrada com toda a dignidade que a Igreja pede, e que Nosso Senhor merece. Ao compreendermos que a Liturgia é o meio pelo qual o Divino é alcançado pelo humano, descobrimos a beleza que ela traz consigo, possibilitando-nos um diálogo mais profundo com Deus, permitindo que antecipemos, já aqui neste mundo, um pouco daquilo que viveremos plenamente no Céu. 

PASTORAL DA SAÚDE

É uma pastoral que tem por tema central de sua proposta o “Cuidado com a Vida”, baseando-se na ação de Jesus Cristo. Através do conforto espiritual, oficinas de saúde alternativa, palestras e atendimentos especializados, a pastoral procura prestar assistência aos mais variados casos. De acordo com a CNBB “é a ação evangelizadora de todo o povo de Deus, comprometido a defender, promover, preservar, cuidar e celebrar a vida, tornando presente na sociedade de hoje a missão libertadora de Cristo no mundo da saúde”.

A mundanidade anestesia a alma, diz Papa em homililia


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Alerta

Francisco alerta os fiéis sobre o perigo da mundanidade, que incapacita o homem de olhar para as necessidades do próximo.

A mundanidade escurece a alma, tornando o homem incapaz de ver os pobres que vivem próximos a si com todas as suas chagas. Essa foi, em síntese, a homilia do Papa Francisco na Missa celebrada nesta quinta-feira, 5, na Casa Santa Marta.
A homilia foi inspirada na parábola do rico opulento. O Papa observou que não se tratava de um homem mau, talvez fosse um homem religioso, a seu modo. Rezava, ia ao templo, oferecia sacrifícios e ofertas aos sacerdotes, que lhe davam um lugar de honra para se sentar. Mas não percebia que à sua porta havia um pobre mendicante, Lázaro, faminto, cheio de chagas. Francisco explicou a situação do homem rico:
“Quando saía de casa, talvez o carro com o qual saía tinha os vidros escuros para não ver o lado de fora… talvez, mas não sei… Mas certamente, sim, a sua alma, os olhos da sua alma estavam ofuscados para não ver. Somente via dentro de sua vida, e não percebia o que tinha acontecido a este homem, que não era mau: estava doente. Doente de mundanidade. E a mundanidade transforma as almas, faz perder a consciência da realidade: vivem num mundo artificial, feito por eles… A mundanidade anestesia a alma. E por isso, este homem mundano não era capaz de ver a realidade”.
A realidade, segundo o Papa, é a de tantos pobres que levam uma vida difícil, mas se a pessoa tem um coração mundano não consegue entender as necessidades dos outros. “Com o coração mundano pode-se frequentar a igreja, pode-se rezar, fazer tantas coisas. Mas Jesus, na Última Ceia, na oração ao Pai, o que pediu? ‘Mas, por favor, Pai, proteja esses discípulos para que não caiam no mundo, não caiam na mundaneidade.’ É um pecado sutil, é mais que um pecado: foi um pecador da alma”.
Francisco salientou que, nestas duas histórias, há duas máximas: uma maldição para o homem que confia no mundo e uma benção para quem confia no Senhor. O homem rico afasta seu coração de Deus: sua alma é deserta, uma terra salobra em que ninguém reside porque os mundanos, na verdade, estão sós com o seu egoísmo.
Além disso – acrescentou o Papa – enquanto o pobre tem um nome, Lázaro, o rico, não o tem: “não tinha nome, porque os mundanos perdem o nome. São somente um, na multidão de ricos que não precisam de nada”.
Referindo-se ao pedido do homem rico que, já nos tormentos do inferno, pediu o envio de alguém para advertir seus familiares ainda vivos, o Papa fez uma ressalva: os mundanos querem manifestações extraordinárias, mas na Igreja tudo é claro, Jesus falou claramente: aquele é o caminho. E no fim, uma palavra de consolo:
“Quando aquele pobre homem mundano, nos tormentos, pede que seja enviado Lázaro com um pouco de água para ajudá-lo, como responde Abraão? Abraão é a figura de Deus, o Pai. Como responde? ‘Filho, lembre-se… Os mundanos perderam o nome. E nós também, se tivermos o coração mundano, perderemos o nome! Mas não somos órfãos. Até o fim, até o último momento, existe a segurança que temos um Pai que nos espera. Entreguemo-nos a Ele. Ele nos diz ‘Filho’, em meio àquela mundanidade. Não somos órfãos”.

Idosos são uma riqueza, não podem ser ignorados, diz Papa


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Quarta-feira, 4 de março de 2015.

Em catequese, Francisco criticou a atitude de desprezar os idosos; segundo o Papa, sociedade que não cuida dos mais velhos carrega consigo o vírus da morte

A catequese do Papa Francisco, nesta quarta-feira, 4, foi a primeira de duas que o Santo Padre dedicará aos idosos. Nesse primeiro momento, ele falou da problemática condição atual dos idosos, já que vivem em uma sociedade em que são “descartados”. Mas os idosos são uma riqueza, disse o Papa, de forma que não podem ser ignorados.
Graças aos avanços da medicina, a vida se prolongou, mas Francisco fez a observação de que a sociedade não se “alargou” à vida e não se organizou o suficiente para dar lugar aos idosos com respeito e levando em consideração sua fragilidade.
Recordando o que disse Bento XVI sobre os idosos – que se vê a qualidade de uma sociedade a partir do modo como ela os trata – Francisco reiterou a necessidade de dar atenção aos mais velhos e cuidar deles, respeitando sua sabedoria.
“Em uma civilização em que não há lugar para os idosos, eles são descartados, porque criam problemas; esta sociedade leva consigo o vírus da morte”, declarou.
Francisco mencionou ainda o fato de que o Ocidente vive o século do envelhecimento, o que constitui um desafio para a sociedade. A cultura do lucro, disse, insiste em fazer os velhos parecerem um peso, e o resultado disso é que os idosos acabam sendo descartados.
Essa foi uma realidade que o Papa pôde ver de perto quando era arcebispo de Buenos Aires: idosos abandonados materialmente e também em relação às suas limitações. Idosos que vivem em casas de repouso e não são visitados pelos filhos, fato que ele qualificou como um pecado mortal. “Esses idosos deveriam ser, para toda a sociedade, a reserva de sabedoria do nosso povo. Os idosos são a reserva de sabedoria do nosso povo!”.
O cuidado com os idosos está previsto, inclusive na Bíblia, lembrou o Pontífice; na tradição da Igreja sempre se apoiou uma cultura de proximidade aos idosos. “A Igreja não pode e não quer se conformar com uma mentalidade de impaciência e tão pouco de indiferença e desprezo com relação à velhice”. E concluiu: “Onde não há honra para os idosos, não há futuro para os jovens”.
Na catequese da próxima semana, Francisco seguirá falando dos idosos, mas sob um aspecto positivo, comentando a vocação contida nessa fase da vida.

CATEQUESE

Queridos irmãos e irmãs, bom dia,

A catequese de hoje e a da próxima quarta-feira são dedicadas aos idosos, que no âmbito da família são os avós, os tios. Hoje, vamos refletir sobre a problemática condição atual dos idosos e, da próxima vez, isso é, na próxima quarta-feira, de forma mais positiva, sobre a vocação contida nesta idade da vida.
Graças aos progressos da medicina, a vida se alongou: mas a sociedade não se “alargou” à vida! O número de idosos se multiplicou, mas as nossas sociedades não se organizaram o suficiente para dar lugar a eles, com justo respeito e concreta consideração por sua fragilidade e sua dignidade. Enquanto somos jovens, somos induzidos a ignorar a velhice, como se fosse uma doença a manter distante; depois, quando nos tornamos velhos, especialmente se somos pobres, se estamos doentes, sozinhos, experimentamos as lacunas de uma sociedade programada sobre a eficiência, que consequentemente ignora os idosos. E os idosos são uma riqueza, não podem ser ignorados.
Bento XVI, visitando uma casa para idosos, usou palavras claras e proféticas, dizia assim: “A qualidade de uma sociedade, gostaria de dizer de uma civilização, se julga também pelo modo como os idosos são tratados e pelo lugar reservado a eles no viver comum” (12 de novembro de 2012). É verdade, a atenção aos idosos faz a diferença de uma civilização. Em uma civilização há atenção para o idoso? Há lugar para o idoso? Esta civilização seguirá adiante se souber respeitar a sabedoria, a sabedoria dos idosos. Em uma civilização em que não há lugar para os idosos ou são descartados porque criam problemas, esta sociedade leva consigo o vírus da morte.
No Ocidente, os estudiosos apresentam o século atual como o século do envelhecimento: os filhos diminuem, os velhos aumentam. Este desequilíbrio nos interpela, antes, é um grande desafio para a sociedade contemporânea. No entanto, uma cultura do lucro insiste em fazer os velhos parecerem um peso, um “lastro”. Não só não produzem, pensa esta cultura, mas são um fardo: em suma, qual é o resultado de pensar assim? São descartados. É ruim ver os idosos descartados, é uma coisa ruim, é pecado! Não se ousa a dizer isso abertamente, mas se faz isso! Há algo de vil nesta dependência à cultura do descartável. Mas nós estamos habituados a descartar pessoas. Queremos remover o nosso elevado medo da fraqueza e da vulnerabilidade; mas assim fazendo aumentamos nos idosos a angústia de serem mal suportados e abandonados.
Já no ministério de Buenos Aires, vi de perto esta realidade com os seus problemas: “Os idosos são abandonados, e não só na precariedade material. São abandonados na egoísta incapacidade de aceitar os seus limites que refletem os nossos limites, nas numerosas dificuldades que hoje devem superar para sobreviver em uma civilização que não permite a eles participar, ter uma palavra a dizer, nem de ser referência segundo o modelo consumista do ‘somente os jovens podem ser úteis e podem desfrutar’. Estes idosos deveriam, em vez disso, ser, para toda a sociedade, a reserva de sabedoria do nosso povo. Os idosos são a reserva de sabedoria do nosso povo! Com quanta facilidade se coloca para dormir a consciência quando não há amor!” (Só o amor pode nos salvar, Cidade do Vaticano 2013, p. 83). E assim acontece. Eu recordo, quando visitava as casas de repouso, falava com cada um e tantas vezes ouvi isso: “Como a senhora está? E os seus filhos? – Bem, bem – Quantos filhos a senhora tem? – Tantos. E eles vêm visitá-la? – Sim, sim, sempre, sim, vêm. – Quando vieram pela última vez?”. Recordo uma idosa que me dizia: “Foi no Natal”. Estávamos em agosto! Oito meses sem ser visitada pelos filhos, oito meses abandonada! Isto se chama pecado mortal, entendido? Uma vez, quando criança, a avó nos contava uma história de um avó idoso que, ao comer, se sujava porque não podia levar bem a colher com a sopa à boca. E o filho, o pai da família, decidiu tirá-lo da mesa comum e fez uma mesinha em uma cozinha, onde não podia ser visto, para que comesse sozinho. E assim não daria uma má impressão quando chegassem os amigos para almoçar ou jantar. Poucos dias depois, chegou à casa e encontrou o seu filho menor que brincava com a lenha e o martelo e os pregos fazendo alguma coisa ali, disse: “O que você está fazendo? Faço uma mesa, papai. – Uma mesa, para que? – Para você ter uma quando se tornar idoso, assim você pode comer ali”. As crianças têm mais consciência que nós!
Na tradição da Igreja, há uma riqueza de sabedoria que sempre apoiou uma cultura de proximidade aos idosos, uma disposição ao acompanhamento afetuoso e solidário nesta parte final da vida. Tal tradição está enraizada nas Sagradas Escrituras, como atestam, por exemplo, estas expressões do Livro do Eclesiástico: “Não desprezes os ensinamentos dos anciãos, pois eles aprenderam com seus pais. Estudarás com eles o conhecimento e a arte de responder com oportunidade” (Eclo 8, 11-12).
A Igreja não pode e não quer se conformar a uma mentalidade de impaciência e tão pouco de indiferença e desprezo em relação à velhice. Devemos despertar o sentido coletivo de gratidão, de apreço, de hospitalidade, que façam o idoso se sentir parte viva da sua comunidade.
Os idosos são homens e mulheres, pais e mães que foram antes de nós nessa nossa mesma estrada, na nossa mesma casa, na nossa cotidiana batalha por uma vida digna. São homens e mulheres de quem nós recebemos muito. O idoso não é um alienígena. O idoso somos nós: em breve, em muito tempo, inevitavelmente, de qualquer maneira, mesmo se nós não pensamos nisso. E se nós aprendemos a tratar bem os idosos, assim nos tratarão.
Frágeis todos somos um pouco. Alguns, porém, são particularmente frágeis, muitos são sozinhos, e marcados pela doença. Alguns dependem de cuidados indispensáveis e da atenção dos outros. Vamos dar um passo atrás nisso? Vamos abandoná-los ao próprio destino? Uma sociedade sem proximidade, onde a gratuidade e afeto sem contrapartida – mesmo entre estranhos – vai desaparecendo, é uma sociedade perversa. A Igreja, fiel à Palavra de Deus, não pode tolerar estas degenerações. Uma comunidade cristã em que a proximidade e a gratuidade não fossem mais consideradas indispensáveis, perderia com isso a sua alma. Onde não há honra para os idosos, não há futuro para os jovens.