
Quando se fala do Brasil no exterior, algumas imagens são recorrentes. E uma delas é sempre citada: a imensidão das águas da Amazônia conjugada à absoluta riqueza de nossa biodiversidade.
Nós mesmos nos acostumamos à profusão de nossas águas e à exuberância de nossa natureza, e agimos como se a água fosse um recurso inesgotável, como se não precisássemos poupá-la. Aliás, um de nossos traços negativos é o viver como se a generosidade de nossa natureza fosse infinita. Mas não é. Essa é a má notícia que temos de assimilar. É claro que não pretendemos semear o pânico entre as pessoas, nem dizer que o mundo vai acabar amanhã, mas há problemas que pendem sobre nossas cabeças e que têm de ser conhecidos, para que não nos juntemos à lista dos inconsequentes, que vêm provocando grandes danos ao planeta.
O uso desordenado dos recursos hídricos, a exploração irracional das florestas, a extração gananciosa de metais... Temos uma série de atitudes erradas que estão nos levando a esgotar todos os recursos naturais.